Conversas de celular apreendido na Operação Capistrum, que afastou O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, envolve o deputado Federal Emanuelzinho (PTB), pedindo cargo para sua mãe, a primeira-dama Márcia Pinheiro, que influenciava na contratação e ‘gestão’ de pessoas na Prefeitura da capital, conforme mostra mensagens trocadas com servidores e com o filho.
Nos documentos, os diálogos reforçam a tese de que o prefeito afastado utilizava da prerrogativa do cargo para contratações de pessoas indicadas a cargos de contratos temporários e comissionados junto a Prefeitura de Cuiabá.
As conversas são de 2017 e constam no relatório do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE), apresentado na denúncia ao Tribunal de Justiça. Em uma das conversas, o documento revela que Márcia estava descontente com a estrutura da Secretaria Municipal de Comunicação.
Pedido a mãe
Deputado federal Emanuelzinho (PTB) também pede cargo para mãe. Por mensagens, ele pergunta se ela consegue uma vaga na Secretaria Municipal de Assistência Social. A explicação só seria dada pelo parlamentar quando ele chegasse em Cuiabá.
“E uma renovação de contrato? Te explico quem são chegando em Cuiabá”, disse Emanuelzinho. Márcia responde em seguida com:“Tá, passa pra mim”.
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Os novos agentes irão comandar as unidades policiais de Araputanga, São José dos Quatro Marcos, Rio Branco e outros 21 municípios do interior.
A iniciativa do parlamentar ocorre após o governador confirmar o fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. "Hospital não se fecha", afirmou o deputado.
As prioridades são dos municípios de Cáceres, Comodoro, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade.
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